

Sobre a questão da filiação, e eventual permanência em sua base aliada, Rui lembrou que a reforma política está em curso, devendo alterar as perspectivas da classe política. “Não estamos discutindo chapa ainda não, a eleição é só no final do segundo semestre do ano que vem. Nós ainda temos toda uma legislação eleitoral que pode mudar, as regras podem mudar. Vai ter coligação; não vai ter coligação? Partidos pequenos vão continuar existindo? Vai ter tempo de TV para partido que tem representação na Câmara; não vai ter? Isso tudo vai interferir, pode escrever o que estou dizendo, não só na filiação de Pinheiro, mas de todos os deputados”. Ainda sobre o tema, Rui se manifestou favorável a redução de legendas. “Na minha opinião, o Brasil tem partido demais”, aponta, citando parlamentares estrangeiros que recebeu e que saíram do país impressionados com a composição do Congresso Nacional. “Todos voltam perplexos com essa estrutura política partidária do nosso país, todos dizem o que é o obvio que muitos de nós dizemos: ‘isso aqui não tem chance de dar certo. Não tem lugar no mundo que funcione, que tenha governabilidade, com 30 partidos na Câmara dos Deputados”.
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