O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), condenou a invasão à Câmara Municipal durante a votação do reajuste salarial dos professores da rede municipal na última quinta-feira (22). O gestor classificou o episódio como inadmissível durante coletiva de imprensa.
Ainda de acordo com Bruno, a proposta de reajuste aprovada pela Casa Legislativa, que foi entre 6,27% a 9,25%, conforme o nível dos servidores, é acima do que foi concedido pelo governo do Estado e também pelo governo federal. Ele disse ainda que a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) não recebeu o mesmo tratamento quahttps://www.psnoticias.com.br/politica/servidores-municipais-bloqueiam-acesso-a-local-de-votacao-de-pl-enviado-por-bruno-reis/ndo aprovou o reajuste salarial dos profissionais da Educação Básica em março deste ano.
“Estávamos tratando de um reajuste, algo possível de ser feito, com números acima do que outras cidades estão praticando, acima, inclusive, do que o governo do Estado e o governo federal concederam. O que a Câmara quer, o que a Prefeitura quer, é que os sindicalistas, porque eu sei que isso não parte dos professores, e sim de militantes políticos e partidários, nos deem o mesmo tratamento que foi dado ao governo do Estado. O governo do Estado concedeu 6,27% de reajuste”, comentou.
“E o que aconteceu lá, gente? Lá estavam os mesmos sindicalistas que lideraram aqui a invasão da Câmara, a depredação do patrimônio público, as agressões aos vereadores. Lá, estavam ao lado do governador, tirando foto e aplaudindo. Tem foto aí para mostrar, gente? Projeta aí para vocês verem: 6,27%. E aqui nós estamos chegando a 9,25%. Olha lá a imagem: sindicalistas sorrindo, ao lado do governador”, completou ao mostrar uma imagem projetada durante a coletiva.
O prefeito demonstrou solidariedade aos parlamentares que, mesmo diante do clima de tensão que se instalou na Câmara após a invasão, aprovaram o reajuste em uma sala reservada temendo pela segurança.
“Quero demonstrar minha total solidariedade aos vereadores e agradecer aos que não recuaram, que não se intimidaram, porque não é com agressão que se impede votação. Aqui estão os legítimos representantes do povo. Os 33 vereadores da base ficaram, aprovaram as matérias, respeitando todo o trâmite legal, mesmo com a impossibilidade de uso do plenário por questões de segurança. Aprovamos um reajuste que vai além do que é possível, neste momento, para a Prefeitura assumir as responsabilidades”, finalizou.
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