Disputa interna

Presidente da CUT-BA, Leninha Valente é nome cotado para presidir PT baiano

Leninha Valente preside, atualmente, a CUT-BA e integra a mesma tendência de Éden Valadares, atual presidente da legenda

Leninha Valente é presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Fotos: Kerven Ayres/Ascom Serin
Leninha Valente é presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Fotos: Kerven Ayres/Ascom Serin

A presidente da Central Única dos Trabalhadores na Bahia (CUT-BA), Leninha Valente, colocou o nome à disposição na disputa pela presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado. Ela integra a tendência interna Construindo um Novo Brasil (CNB), mesma corrente do atual presidente Éden Valadares, que preferiu não disputar a reeleição para o cargo.

Em entrevista ao PS Notícias, Leninha explicou que colocou seu nome à disposição quando Éden Valadares decidiu não pleitear a reeleição. No entanto, ela ressalta que o objetivo inicial é concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) nas eleições do ano que vem.

“O meu nome foi disponibilizado quando Éden disse que não seria candidato. A minha missão inicial é disputar a eleição para deputada estadual, uma tarefa da nossa militância após dois mandatos na CUT-BA. Mas como sou uma pessoa de projeto, de grupo, a gente coloca o nome à disposição”, ponderou.

Disputa interna

Dentro do partido, diversas tendências têm se mobilizado para lançar nomes na corrida pela presidência do PT baiano. De forma geral, ao menos cinco filiados já colocaram o nome à disposição. No início deste mês de abril, surgiu a movimentação em torno de Tagner Cerqueira (PT), vereador mais votado de Camaçari no último pleito e que tem apoio do prefeito da cidade, Luiz Caetano (PT), e da deputada federal Ivoneide Caetano (PT).

Essa disputa interna, marcada por interesses de grupos diversos, não deve, conforme frisou Leninha Valente, se sobrepor ao objetivo macro do partido.

“O PT é um partido formado de correntes e todo mundo se coloca. Mas esse não é o momento de atender o interesse de uma corrente ou de uma pessoa individualmente. É preciso atender ao objetivo macro do partido, como garantir a democracia no nosso pais e que as pessoas tenham comida na mesa, por exemplo. Uma disputa interna não pode se sobrepor ao interesse maior do partido”, relacionou.

A eleição para os diretórios municipais, estaduais e nacional do PT acontecerá no dia 6 de julho.

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