Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o baiano Sidônio Palmeira considera a tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano um dos grandes desafios que vem enfrentado à frente do setor. O publicitário assumiu o cargo no início do ano para dinamizar a comunicação do governo Lula, em meio a uma disputa midiática com a oposição.
Durante evento em Salvador, nesta sexta-feira (25), Palmeira ressaltou que o governo federal está disposto a negociar com o governo americano, mas sem abrir mão da soberania nacional. “A gente tem um desafio com essa coisa aí da taxação, a partir do dia 1º (de agosto). O importante é que o governo não pretende sair da mesa de negociação […]. O Brasil está aberto à negociação, tanto em produtos na agropecuária como industriais, ou qualquer outra coisa que tenha nessa relação comercial que dura há 200 anos com os Estados Unidos”, salientou em conversa com a imprensa.
O ministro também desmonstrou preocupação com as críticas de Donald Trump direcionadas ao Pix. “É um patrimônio nacional, onde você pode fazer operações financeiras sem cobrar absolutamente nada. Foi criada aqui por funcionários do Banco Central, em 2014-2016, depois foi implementado em 2020”, frisou.
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Mapa da fome
Na capital baiana, Sidônio Palmeira participou de evento que discutiu os rumos da comunicação pública e o papel estratégico da publicidade no Brasil contemporâneo, promovido pelo Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema Publicitário (Abap-BA).
Na ocasião, destacou os feitos do governo federal e antecipou a próxima campanha que celebra avanços na luta contra a fome. Um publicação feita pelo governo nesta sexta-feira aponta que o Brasil já reúne indicadores para sair do Mapa da Fome da ONU.
“O governo tem várias entregas e a gente tem mostrado isso. Como [por exemplo] sairá na segunda-feira (28) que o Brasil vai sair do mapa da fome de novo. Depois de 33 milhões de pessoas que estavam com limitação alimentar e saem desse mapa da fome, isso é uma vitória muito grande. Na área da saúde, dobrou o número de médicos. Na educação, o projeto Pé de Meia é muito importante para fazer que o estudante continue estudando, evitando a evasão escolar. São 4 milhões de jovens. Então, tem muitos projetos importantes do governo”, pontuou.
