Candidato a presidente do PT-BA

Tássio Brito diz que chapa para 2026 deve ser montada com o ‘exercício do diálogo’ e ‘sem imposição’

Diretor de finanças do PT na Bahia, Tássio Brito caminha como favorito na corrida pela presidência estadual do partido

Tássio Brito, candidato a presidente do PT baiano. Foto: Divulgação/PT-BA
Tássio Brito, candidato a presidente do PT baiano. Foto: Divulgação/PT-BA

O diretor de finanças do PT na Bahia, Tássio Brito, caminha como favorito na corrida pela presidência estadual do partido. A eleição interna está prevista para acontecer no início de julho e o dirigente reúne apoio de ex-candidatos, correntes internas e, também, do senador Jaques Wagner

Em entrevista concedida ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, na tarde desta terça-feira (20), Tássio Brito falou do processo de disputa dentro da legenda e da construção da chapa governista para as eleições de 2026.

Para o diretor, não há cenário para o ministro da Casal Civil, Rui Costa, disputar o Palácio de Ondina novamente, como foi ventilado nos últimos dias. 

“Tenho zero dúvidas de que nosso candidato à reeleição é o governador. Jerônimo está fazendo um excelente trabalho, é reconhecido na Bahia inteira. Ele se credencia, cada dia mais, a buscar essa reeleição”, afirmou.

Além disso, complementou o candidato a presidente do PT baiano, Rui Costa está focado em Brasília e deve disputar, no ano que vem, uma vaga para o Senado Federal

“Não acho que o ex-governador Rui Costa faça movimento nesse sentido [para o Governo da Bahia], muito pelo contrário. Ele está muito focado no papel dele em Brasília como ministro da Casa Civil, uma pasta fundamental para o governo Lula. Isso está bem pacificado. Acho que o ministro Rui Costa tem todas as credenciais para ser candidato a senador”, disse.

Chapa ‘puro sangue’

Nesse sentido, a entrada de Rui na corrida pelo Senado tornaria a chapa basicamente “puro sangue”, uma vez que também deve englobar Jaques Wagner tentando a reeleição para senador e Jerônimo para governador. Apesar do cenário abarcando os três petistas, Tássio disse defender o equilíbrio entre as forças aliadas.

“Acho que o equilíbrio político da nossa aliança deve ser mantido e ele deve partir de um esforço do PT e de todos os partidos. Não há espaço para imposição, e nunca foi assim. É um exercício de diálogo, de análise. Nós temos a responsabilidade de construir uma aliança para que todos os nossos aliados se sintam participantes do processo”, argumentou.

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