O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), criticou a parceria entre o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), e o presidente Lula (PT), afirmando que essa ligação não vem surtindo os efeitos esperados a Bahia.
Em vídeo publicado nas suas redes sociais (veja vídeo abaixo), o também vice-presidente nacional do partido afirmou que as promessas feitas durante a campanha de 2022 não foram cumpridas e que a realidade enfrentada pela população baiana é marcada por frustrações e aumento da pobreza.
“Na campanha eleitoral de 2022, quando Jerônimo Rodrigues se elegeu governador do Estado, ele passou o tempo todo falando da parceria com o presidente da República. Prometeu que todos os problemas dos baianos seriam resolvidos se ele fosse eleito governador e Lula fosse eleito presidente do Brasil”, afirmou ACM Neto.
Segundo ele, passados mais de dois anos de governo, as grandes obras anunciadas continuam sem sair do papel. “A ponte Salvador-Itaparica não existe. A Fiol, que é a Ferrovia Oeste-Leste, importantíssima para logística da Bahia, continua paralisada. A situação das estradas que cortam o nosso estado é altamente precária. Os investimentos são muito menores do que em outros estados brasileiros”, disparou.
Violência, saúde e educação também são alvos de críticas de ACM Neto
O ex-prefeito também criticou os índices de violência e os gargalos na saúde e na educação pública do estado. “Isso tudo para não falar da criminalidade, que só aumenta. É o descontrole da violência, com a insegurança que atinge as famílias dos baianos nas grandes, nas médias e hoje também nas pequenas cidades. A realidade, a entrega de quase 20 anos de PT à frente do governo do estado, é a fila da morte, a fila da regulação, que infelizmente impede que os baianos tenham acesso à saúde. É uma qualidade de ensino que posiciona a Bahia, infelizmente, em uma das últimas colocações de todo o Brasil”, disse.
Para ACM Neto, o governo Jerônimo representa o ápice do fracasso do modelo petista na Bahia. “A realidade dessa parceria tão prometida entre o governo do Estado e o governo federal, entre o governador Jerônimo e o presidente Lula, é o aumento da pobreza em nosso estado. É a dramática situação dos baianos que vivem no semiárido e que são vítimas da seca”, completou.