O senador Jacques Wagner (PT-BA) afirmou nesta quinta-feira (2) que não pretende abrir mão da candidatura ao Senado em 2026. A declaração foi dada em entrevista ao programa PNotícias, da rádio Piatã FM.
Questionado sobre uma possível disputa entre ele, o senador Ângelo Coronel (PSD) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), Wagner disse que a base tem “um bom problema” a resolver.
Eu não acredito em ruptura. Eu sei que a oposição torce muito para que a gente rompa. É um problema bom que a gente tem. Por que eu digo que é um bom problema? Porque nós temos três bons candidatos para duas vagas. Eu, Ângelo Coronel e Rui Costa.”
Wagner destacou ainda o papel de Rui Costa em manter o grupo unido durante a transição de governo.
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Rui ficou até o final do mandato. Ele já queria ser senador há três anos atrás. A gente acabou entendendo que era melhor ele continuar na cadeira de governador para pacificar a transição. Deu tudo certo: Otto se elegeu, Jerônimo se elegeu e, portanto, saímos vitoriosos de uma missão política desafiadora”, disse.
Disputa interna
Sobre a disputa interna para as duas vagas no Senado, Wagner disse que haverá diálogo dentro do grupo para evitar rupturas. “Só tem duas vagas, tem três candidatos, e aí? Nós vamos ter que sentar em dezembro. Mas eu não acredito que a gente rompa. Tenho certeza que existe uma relação madura e sólida entre PT e PSD. Todo mundo cresce no nosso grupo”, afirmou o petista.
Além disso, Wagner foi enfático ao dizer que não pretende desistir da disputa. “Não, eu não vou abrir mão da minha candidatura porque o próprio grupo quer que eu seja candidato. Ainda não temos o caminho exato, mas eu tenho certeza que vamos conseguir entendimento. O PT, o PSD e outros partidos vão continuar juntos”, frisou.
