Após passar duas semanas fora do país, um casal teve uma desagradável surpresa ao voltar para casa, em Salvador. Ao abrir a porta do apartamento onde moram, no Costa Azul, encontraram o imóvel totalmente revirado e vários pertences furtados. A ação criminosa aconteceu no Edifício Smart Sol Costa Azul, localizado na Rua Arthur de Azevedo Machado.
Em conversa com o PS Notícias, a moradora Mariana Landeiro informou que o criminoso levou do apartamento – no 1º andar – dois televisores, um relógio Apple Watch, um notebook, uma aliança, sete cartões de crédito e R$ 5 mil em espécie.
“Alguém entrou, provavelmente pela varanda, e fez uma zona aqui. Fiz o boletim de ocorrência logo no mesmo dia, fiz comunicação formal ao condomínio e não acharam nada nas imagens ainda”, relatou a moradora.
O criminoso utilizou lençóis encontrados no quarto para fazer de corda (teresa) e descer com os objetos furtados. “Acharam na garagem dois lençóis daqui de casa amarrados”, contou Mariana.
“Ponto cego”
As vítimas também reclamam da falta de informações disponibilizadas pelo condomínio.
“Tem portaria 24 horas e como é que ninguém viu duas televisões grandes? Não é um anel, não é um maço de dinheiro, são duas televisões. Ou seja, a pessoa teve tempo para fazer o que fez. Vasculhou tudo na minha casa, gavetas, armários e envelopes”, frisou Mariana Landeiro, que é advogada.
A administração do condomínio orientou o casal a procurar a polícia. “O síndico mandou resolver com a polícia, já que o local que o ladrão entrou é ponto cego”, contou a moradora. As vítimas registraram o ocorrido na Polícia Civil através da Delegacia Virtual.
O PS Notícias solicitou informações sobre o caso à Polícia Civil, mas ainda não obteve retorno.
O que diz o condomínio
O PS Notícias procurou o síndico do Smart Sol Costa Azul. Segundo Henry Cavalvanti, o assunto já foi tratado com os envolvidos e informado que as câmeras de segurança e os porteiros não registraram nenhuma movimentação atípica no condomínio.
Ainda conforme o administrador, “as pessoas foram orientadas a procurar a autoridade policial, o que parece já ter ocorrido. Quanto ao condomínio, não há mais o que ser feito que não seja aguardar o resultado da investigação pelas autoridades. Quanto a publicidade de fatos que estão sob investigação é de responsabilidade dos envolvidos”.
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