

"Aqui quem manda sou eu, você é vereador lá", teria dito o guarda, segundo Carolino. Em nota, o órgão ligado à prefeitura afirmou que o vereador "agrediu verbalmente os agentes da Guarda Civil, se posicionando a favor do transgressor".
O presidente da Casa, Leo Prates (DEM) negou que a matéria tenha sido colocada na pauta de votação de última hora apenas por conta do acontecimento envolvendo Carolino. Ele explicou que os projetos que estão na Ordem do Dia podem ser votados a qualquer tempo por decisão do presidente da casa. "A pauta da Casa é a Ordem do Dia. Nós podemos dispor da ordem do dia da forma que entendamos", declarou durante a sessão. Prates argumentou ainda que "recebeu o apelo" de nove vereadores para votar a regulamentação da Guarda Municipal. A sessão desta segunda teve diversas manifestações de solidariedade dos vereadores com o colega de Casa.
"O que aconteceu ontem com o vereador é o que muitos cidadãos sofrem no dia a dia. Isso demonstra a truculência dessa guarda", disse Marta Rodrigues (PT). O líder da bancada de oposição da Câmara reforçou as críticas: "A Casa toda foi agredida", comentou. Representantes do grupo do governo também se pronunciaram sobre o caso. "Me deixou muito indignado o fato ocorrido. É preciso identificar essas laranjas podres", disse Luiz Carlos Souza. Já Joceval Rodrigues (PPS) classificou os agentes da Guarda Municipal envolvidos no caso como "mal feitores".
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