A empresa Kim+ é alvo de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) em razão de falhas no aplicativo de recarga de créditos do transporte coletivo em Salvador. A promotora de Justiça Joseane Suzart relata na ação que foram identificados problemas a respeito da ativação das recargas de passagens efetuadas por meio do aplicativo Kim e dificuldades de acesso à conta no aplicativo.
A investigação foi iniciada após o MP baiano receber uma denúncia de uma usuária do sistema coletivo que relatou que o aplicativo utilizado para recarga apresentava falhas constantes, ocasionando prejuízos aos consumidores e provocando constrangimento aos clientes.
Além disso, a usuária destacou episódios nos quais o aplicativo parou de funcionar, impossibilitando que os clientes pudessem recarregar os seus respectivos cartões de passagem.
Instabilidade do Kim
Na ação, o MPBA requereu que a Justiça determine que a empresa corrija as instabilidades de acesso no aplicativo Kim+; cumpra o tempo ofertado na ativação dos créditos; e aprimore o sistema utilizado para que a recarga realizada pelos clientes seja ativada automaticamente ou em até uma hora.
Ainda conforme o Ministério Público, o consumidor não deve ser obrigado a se deslocar até um ponto de atendimento presencial apenas para ativar os créditos que comprou. De acordo com a promotora de Justiça, o objetivo do aplicativo é oferecer uma alternativa prática e digital para realizar recargas, “facilitando o uso do transporte coletivo de forma rápida”.
Também foram acionados o Consórcio Salvador Transcard de Bilhetagem Automática e a Associação Baiana de Transportes Metropolitanos (Metropasse).
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