Foto: Divulgação/Secis
Foto: Divulgação/Secis

Salvador passou a registrar nos últimos meses um aumento dos casos de plantas e mudas vandalizadas em diversas áreas da cidade. De acordo com a Secretaria de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis) a ação tem resultado em prejuízos diretos ao patrimônio público natural, ao meio ambiente e ao bem-estar da população.

Ainda segundo a pasta, os casos de vandalismo reduzem significativamente o avanço do programa de arborização urbana e afeta diretamente os benefícios ambientais esperados.

“Nossas equipes têm encontrado mudas quebradas, tutores furtados e, em alguns casos, até o roubo das próprias árvores recém-plantadas. Esses atos, ainda que muitas vezes cometidos por desconhecimento, prejudicam e às vezes impedem o desenvolvimento das árvores e atrasam os benefícios coletivos de uma cidade mais verde”, afirmou Ivan Euler, secretário da pasta.

Avenidas como a Vasco da Gama e a região da Avenida ACM, registram o maior índice de árvores e mudas danificadas. Os vândalos têm retirado os tutores (varas de madeira que sustentam as mudas em crescimento) resultado na quebra das árvores ainda jovens.

Sem o tutor a muda perde estabilidade, balança excessivamente com o vento e pode tombar. Esse movimento força as raízes, expõe o colo da planta ao sol, causa desidratação e compromete o crescimento.

Impacto no meio ambiente

Além de ilegais, esses atos trazem prejuízos ambientais e sociais. A destruição de cada muda significa menos sombra e menor conforto térmico, maior formação de ilhas de calor, menor qualidade do ar, redução da biodiversidade urbana, ruas e praças menos bonitas e acolhedoras.

o secretário da pasta afirmou ainda que a Prefeitura seguirá ampliando o programa de arborização, fortalecendo ações de educação ambiental e monitorando áreas críticas, mas reforça que a colaboração da população é essencial.

“Precisamos do apoio de cada cidadão e cidadã para que Salvador avance na ampliação de sua cobertura vegetal. Denunciem qualquer tipo de vandalismo. Cada árvore faz diferença”, concluiu.