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Taxistas fazem manifestação pelas ruas de Salvador, na Bahia, para pedir mais segurança. O ato acontece após o assassinato de Carlos André Castilho, de 36 anos, encontrado morto dentro de seu táxi  (Foto: Joá Souza/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

Apesar da lei municipal que autoriza desde 2006 os taxistas utilizarem a bandeira 2 durante o mês de dezembro, em Salvadorx, a Associação Metropolitana de Taxistas (AMT) e Sindicato dos Taxistas de Salvador (Sinditaxi) afirmam que serão os motoristas que escolherão se vão ou não aderir ao reajuste, tendo em vista a queda do número de passageiros, que para as entidades é causada pela crise e pela concorrência com outros serviços de transporte.

"Não tem como a gente abdicar dessa conquista. Agora, por conta da crise, dos carros clandestinos e da concorrência desleal, estamos orientando a categoria que cada um rode como escollher", diz Valdeilson Miguel, presidente da AMT.

Ele destaca que os passageiros devem perguntar aos motoristas, quando entrarem no táxi, qual será a bandeira aplicada, já que a decisão ficará a cargo do condutor.

O diretor do Sinditaxi, Antônio Cruz de Melo, também disse que a categoria está dividida em relação à adesão da bandeira 2, mas que a maioria deve dispensar o benefício, que segundo ele equivale ao 13º salário da categoria. “Ficou a critério do motorista. Mais da metade da categoria vai rodar na bandeira 1 por conta da disputa que está com o Uber. É para a gente continuar concorrendo e facilitando nosso trabalho”, avalia.

Reprodução/G1