Após ser alvo de fiscalização

Tradicional bar "O Cravinho" será reaberto nesta terça-feira

A reabertura só foi possível depois que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concedeu ao estabelecimento o registro oficial de produção

Instagram / Reprodução / ocravinhobar
Instagram / Reprodução / ocravinhobar

Símbolo da boemia soteropolitana, o bar O Cravinho volta a funcionar nesta terça-feira (21), no Pelourinho, após ter sido fechado na semana passada durante uma operação que investigava supostas irregularidades na produção de suas bebidas artesanais.

“É com muita alegria e gratidão que informamos a todos que nossa casa abrirá as portas as 11:00 horas da manhã! Nós da equipe não temos palavras para agradecer todo o apoio dado por cada um de vocês que compõe a nossa história mais de 40 anos”, diz o comunicado nas redes sociais.

A reabertura só foi possível depois que o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) concedeu ao estabelecimento o registro oficial de produção, documento que certifica a segurança e a procedência dos ingredientes utilizados nas infusões e licores servidos na casa.

Além do aval federal, testes laboratoriais realizados pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) confirmaram que as bebidas comercializadas no local não apresentam qualquer risco à saúde e estão dentro dos padrões sanitários exigidos pela legislação.

“Salientamos que se chegamos até aqui é porque temos excelência no produto servido, apesar do que infelizmente foi veiculado de maneira equivocada, conseguimos mostrar nossa idoneidade e nos manter fortes e unidos a quem realmente nos interessa que são vocês!”, reforça a publicação.

Reabertura do bar O Cravinho

A retomada das atividades devolve ao Pelourinho um de seus ícones culturais mais emblemáticos, ponto de encontro entre gerações e parte viva da identidade de Salvador.

Na última quinta-feira (16), a proprietária do bar, Meire Gomes, participou do programa Ligação Direta, da Rádio Salvador FM, e negou que o estabelecimento tenha sido interditado. Na ocasião, ela esclareceu que a decisão de suspender o funcionamento temporariamente partiu dela e do sócio.

Durante a entrevista, Meire fez questão de reforçar que a operação e a suspensão das atividades não têm relação com a suspeita de metanol — substância associada a bebidas adulteradas.