Veja o resumo da noticia

  • Confirmação do primeiro caso do subclado K da Influenza A (H3N2), a 'gripe K', no Brasil, detectado em amostras analisadas no estado do Pará.
  • Identificação do subclado J.2.4 do mesmo vírus, ambos já circulando na América do Norte, Europa e Ásia, antes do aumento da Influenza A no Brasil.
  • Aumento ou manutenção das hospitalizações por Influenza A nas regiões Norte, Nordeste e Sul, com tendência de redução no Sudeste do país.
  • Ausência de evidências de que as variantes causem quadros mais graves, seguindo o padrão esperado da Influenza A sazonal, como o H3N2.
  • Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, especialmente para grupos de risco, para reduzir casos graves.
  • Opas e OMS alertam para o possível início precoce da temporada de gripe nas Américas em 2026, exigindo atenção redobrada.
Foto: Divulgação/Ascom PMP
Foto: Divulgação/Ascom PMP

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro do subclado K da Influenza A (H3N2) no Brasil. Conhecida como “gripe K” ou “super gripe”, o vírus foi detectado em amostras analisadas no estado do Pará, conforme o Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, referente à Semana Epidemiológica 49.

O documento também identificou o subclado J.2.4 do mesmo vírus. Ambos já estavam em circulação em regiões da América do Norte, Europa e Ásia. Segundo a pasta, o aumento da circulação da Influenza A (H3N2) no Brasil ocorreu antes da identificação desses subclados específicos.

Crescimento de gripe na Bahia

Nas últimas semanas analisadas, há sinal de crescimento ou manutenção das hospitalizações por Influenza A em estados das regiões Norte (Amazonas, Pará e Tocantins), Nordeste (Bahia, Piauí e Ceará) e no Sul, em Santa Catarina.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há evidências de que essas variantes estejam associadas a quadros mais graves da doença. O padrão observado segue o comportamento esperado da Influenza A sazonal, especialmente do subtipo H3N2, já conhecido por causar surtos periódicos.

Como prevenir?

A pasta reforça a importância da vacinação contra a gripe, especialmente entre crianças, idosos, bem como pessoas com comorbidades. Assim, a medida é essencial para reduzir casos graves, internações e óbitos por síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) durante o período de maior circulação viral.

O reforço é importante, sobretudo, neste período, pois a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que a temporada de gripe nas Américas pode começar mais cedo em 2026.